domingo, 14 de abril de 2013

Meu futuro To-Dai...

Pouca gente sabe mas na minha família consanguínea existe uma ''tradição'' marcial. È meio que natural que existam em minha família lutadores e praticantes de vários estilos de artes marciais e a escolha de determinada modalidade algumas vezes surge de forma natural,outras,á partir de escolhas pessoais.

Por exemplo o meu pai,Sr. Nilson, praticante de Tae Kwon Do em sua juventude nos anos 70/80. Segundo seu Mestre,Ms Márcio Gomes,que tive a honra de conhecer ha alguns meses atrás, além de meu pai ter um inclinação natural pra luta e ser muito melhor no combate que nas formas(segundo ele mesmo ainda,os treinos eram hardcore,sem equipamentos protetores e levado ao limite do esforço físico) ele era um talento natural pra luta.


Meu pai e minha mãe no restaurante no dia do meu aniversário ano passado.

Assim como um de meus tios,que pratica boxe informalmente e meu primo-irmão Antônio Júnior,conhecido no underground do karatê shotokan como ''Pajé'' e que já foi campeão pernambucano de Kumitê tendo derrotado o então campeão de sua categoria no inicio dos anos 2000,em 1996 eu e meu irmão,Anderson Bernardo ainda adolescentes, iniciamos nosso treinamento nas artes marciais dando continuidade á ''tradição'' da família,eu nno kung fu,meu irmão praticando Muay Thay e capoeira.

A gente que cresceu ouvindo aquela famosa frase ; ''Se apanhar na rua, vai apanhar em casa também'', começamos a nos dedicar á treinar artes marciais visando não apanhar nos campinhos de futebol e os famosos ''flipers'' onde vez ou outra,sempre rolava uma briguinha.

Apesar de isso ser de um passado um tanto distante, hoje em dia,eu praticando o applied wing chun em Salvador com Sifu,aprendendo e treinando em alto nível,vejo o  quanto os treinamentos daquela época eram toscos e de certa forma pueris...isso até alguns meses atrás, achava que eu seria o único a dar continuidade de forma séria a nossa pequena tradição informal...até que meu irmão me fala que voltou a praticar artes marciais (dentre outros motivos pela natureza de seu ofício) e introduziu o mais novo membro da família na nossa tradição familiar.






Este de kimono é Allan,meu sobrinho. Ele começou a praticar judô logo aos 3 anos de idade e conseguiu a façanha de ser o mais jovem de nossa família a iniciar seus treinamentos em artes marciais.
Claro que isso de forma lúdica e sem pretensões ainda, mas desde o começo que ele mostrou interesse pelas artes marciais,como fica evidente na foto abaixo.



Aqui apareço fazendo um light sparring,ocorrido no intervalo entre minha primeira e a segunda ida á salvador  com meu amigo,o já citadíssimo aqui no blog João Artur... e quem surge feito um ninja querendo lutar igual ao ''tití'',como ele me chama???

O caso é que Allan,por alguns problemas congênitos, desde o início foi encorajado por mim e por meu irmão á praticar artes marciais,isso para criar nele desde cedo a auto-confiança necessária para superar e se adaptar aos seus probleminhas. Indiquei o Judô de inicio e meu irmão concordou,apesar de questionar o porquê de eu não me ''auto-indicar'' para ser seu tutor.



Allan e eu comemorando o aniversário dele de 4 aninhos

Mas o caso é que ele ainda é muito novinho pra aprender Wing chun,apesar de que quando estou treinando nessa mesma garagem da foto anterior, ele aparece e fica imitando meus movimentos. Até o Jong Sao ele faz bem legalzinho...rsrs

Futuramente quando ele estiver maiorzinho, de melhor entendimento e caso tenha interesse,terá a oportunidade de aprender o Applied Wing Chun comigo. Assim,poderemos passar-lhe alguma coisa de real valor pra sua vida e dentre outras coisas, dar continuidade á transmissão da arte e a nossa pequena tradição familiar.

Em breve,postagem especial sobre meu treinamento intensivo visando meu retorno á Salvador.

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