Um dos surpreendentes motivos que centram a atenção das pessoas á cerca do wing chun é o seu modo de transmissão, bem como suas teorias e princípios. Diferentemente de outros estilos de kung fu, o o wing chun não dispõe de um vasto curriculum de formas,seja de mãos vazias ou de armas, o que nos dá a entender que estamos diante de um sistema polido e sofisticadamente simples,onde cada movimento possui um papel importante.
Nas palavras de sifu, o wing chun é uma arte pouco formalmente documentada e passada oralmente de mestre para discípulo.
Se pararmos pra pensar,isto fazia com que os praticantes antigos tinham que prestar bastante atenção ás teorias e conceitos da arte e dominá-los através da prática diligente.
Visando então facilitar a compreensão e a aprendizagem, sendo esse um costume popular chinês, se formularam uma série de aforismos chamados "kuen kuits".
Estes versos simples porém diretos, desvendavam com um carater popular tradicional as teorias mais avançadas do estilo,permitindo que os praticantes pudessem recordá-los e associá-los com facilidade.
Por suposição, nem todos os aforismos se formaram em uma única época ou por um único mestre, igualmente como ocorre com o sistema em sí.
Por esse e outros motivos, alguns kuen kuits são "divulgados" (na falta de termo melhor), com diferentes interpretações, o que pode ser bastante comum e lógico, podendo-se afirmar que, como o wing chun, outros estilos tem sofrido situação similar. Deve-se mencionar também que muitos dos kuen kuits tem grande similaridade em termso de interpretação entre as várias familias kung fu.
Uma das obras mais conhecidas sobre o assunto é o famoso livro do mestre Moy Yat, Ving Tsun Kuen Kuits.
Além de conteúdos técnicos, muitos kuen kuits nos contam sobre regras de boas condutas e ética marcial e consistem num vasto e rico conhecimento ancestral á cerca do wing chun.
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